O que é hipertensão?
A hipertensão, também conhecida como pressão alta, é uma condição médica caracterizada pela elevação persistente da pressão arterial nas artérias. Essa condição é frequentemente assintomática, o que significa que muitas pessoas podem não perceber que têm hipertensão até que complicações sérias surjam. A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e é expressa por dois números: a pressão sistólica (o número mais alto) e a pressão diastólica (o número mais baixo).
Classificação da hipertensão
A hipertensão é classificada em diferentes estágios, de acordo com os valores da pressão arterial. A American Heart Association (AHA) categoriza a pressão arterial da seguinte forma: normal (menos de 120/80 mmHg), elevada (120-129/<80 mmHg), hipertensão estágio 1 (130-139/80-89 mmHg) e hipertensão estágio 2 (140 ou mais/90 ou mais mmHg). Essa classificação é fundamental para o diagnóstico e o tratamento adequado da condição.
Causas da hipertensão
As causas da hipertensão podem ser divididas em duas categorias: primária e secundária. A hipertensão primária, que representa a maioria dos casos, não possui uma causa específica identificável, mas está associada a fatores genéticos, estilo de vida e envelhecimento. Já a hipertensão secundária é causada por condições médicas subjacentes, como doenças renais, problemas hormonais ou o uso de certos medicamentos.
Fatores de risco para hipertensão
Vários fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento da hipertensão. Entre eles, destacam-se a obesidade, a falta de atividade física, o consumo excessivo de sódio, o consumo de álcool, o tabagismo e o estresse. Além disso, fatores genéticos e históricos familiares de hipertensão também desempenham um papel importante na predisposição à condição.
Sintomas da hipertensão
A hipertensão é frequentemente chamada de “assassina silenciosa” porque, na maioria das vezes, não apresenta sintomas evidentes. No entanto, em casos mais graves, pode causar dores de cabeça, tonturas, visão embaçada e falta de ar. É crucial monitorar a pressão arterial regularmente, especialmente para aqueles que têm fatores de risco, para detectar a hipertensão precocemente.
Diagnóstico da hipertensão
O diagnóstico da hipertensão é realizado por meio da medição da pressão arterial em diferentes ocasiões. Um médico pode solicitar que o paciente faça medições em casa ou utilizar um monitor de pressão arterial ambulatorial para obter uma média mais precisa. Além disso, exames laboratoriais podem ser realizados para avaliar a função renal e outros fatores que podem contribuir para a hipertensão.
Tratamento da hipertensão
O tratamento da hipertensão pode incluir mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicamentos. Mudanças no estilo de vida podem envolver a adoção de uma dieta saudável, prática regular de exercícios físicos, controle do peso, redução do consumo de álcool e abandono do tabagismo. Medicamentos antihipertensivos podem ser prescritos para ajudar a controlar a pressão arterial em casos mais severos.
Complicações da hipertensão
A hipertensão não tratada pode levar a sérias complicações de saúde, incluindo doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal e problemas de visão. A pressão alta pode danificar os vasos sanguíneos e órgãos ao longo do tempo, tornando essencial o controle adequado da condição para prevenir essas complicações.
Prevenção da hipertensão
A prevenção da hipertensão envolve a adoção de um estilo de vida saudável. Isso inclui manter uma dieta equilibrada rica em frutas, vegetais e grãos integrais, praticar exercícios regularmente, controlar o estresse e evitar o uso excessivo de sódio. Monitorar a pressão arterial regularmente e realizar check-ups médicos também são práticas recomendadas para a detecção precoce e a prevenção da hipertensão.